Em fevereiro de 1979, Ester Gonzalez, uma jovem de 17 anos, foi brutalmente assassinada enquanto se dirigia à casa de sua irmã em Banning, Califórnia. O corpo de Ester foi encontrado sob uma camada de neve na Rodovia 243, e a investigação revelou que ela havia sido estuprada e espancada até a morte. Apesar dos esforços das autoridades na época, o caso permaneceu sem solução por mais de quatro décadas. Agora, graças à genealogia forense, o mistério foi resolvido.
O Crime e as Primeiras InvestigaçõesA tragédia começou em 9 de fevereiro de 1979, quando Ester desapareceu a caminho da casa de sua irmã. No dia seguinte, Lewis Randolph Williamson, um homem que aparentemente passava pela região, ligou para a polícia relatando ter encontrado um corpo. Ele alegou não conseguir identificar o gênero da vítima, e isso despertou a atenção dos investigadores.
Williamson foi convidado a fazer um teste de polígrafo, que ele aceitou e passou, levando as autoridades a descartá-lo como suspeito. Sem pistas adicionais, testemunhas ou avanços tecnológicos para análise de DNA, o caso foi arquivado.
Reabertura do Caso e Avanços na Investigação
Em 2023, o Departamento de Investigações do Condado de Riverside decidiu retomar o caso. A unidade de casos arquivados, criada recentemente, utilizou tecnologia de genealogia forense para analisar uma amostra de sêmen coletada do corpo da vítima em 1979.
A Descoberta e o Desfecho
Os resultados confirmaram que o DNA de Williamson era compatível com a amostra recolhida do corpo de Ester Gonzalez, ligando-o diretamente ao crime. Mais de 45 anos após o assassinato brutal, as autoridades finalmente puderam resolver o caso.
Embora Williamson tenha morrido sem enfrentar a justiça, a resolução trouxe uma sensação de encerramento para a família da vítima e para os investigadores que trabalharam incansavelmente no caso.
O Papel da Genealogia Forense
Jason Corey, principal investigador do Departamento de Casos Arquivados, destacou o impacto revolucionário da genealogia forense. A tecnologia não apenas ajuda a solucionar casos antigos, mas também serve como uma ferramenta para identificar vítimas e orientar as investigações. "Ela ajudará a identificar vítimas, mas também ajudará a apontar uma direção para os investigadores. Será uma ótima ferramenta investigativa no futuro", afirmou Corey em entrevista.
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