Amelia Earhart - A Lenda do Céus

Ser a primeira mulher a pilotar um avião e atravessar o Oceano Atlântico não foi o suficiente para a americana Amelia Mary Earhart. Ela queria mais. Com menos de 40 anos, em 1937 Amelia embarcou em seu avião na tentativa de dar a volta ao mundo. O plano não deu certo, e o avião de Amelia desapareceu em um mistério até hoje não esclarecido.
Amelia nasceu em 24 de julho de 1897 em Atchison, Kansas, nos Estados Unidos, mas morou em várias cidades. Sua família mudava-se com frequência, sempre dentro dos EUA, quando Amelia ainda era criança. Seu pai era advogado ferroviário, e sua mãe vinha de uma família rica. Após a morte dos avós, a família enfrentou dificuldades financeiras em meio ao alcoolismo do pai. Amelia concluiu o ensino médio em Chicago, em 1916. Demonstrou interesse pela aviação desde jovem e rapidamente se tornou uma das mais famosas aviadoras de sua época.
Os Primeiros Voos
Amelia Earhart teve seu primeiro contato com a aviação em 1920, quando fez um voo de 10 minutos em um avião biplano durante uma feira aérea em Long Beach, Califórnia. Esse voo despertou sua paixão pela aviação e ela começou a trabalhar em empregos diversos para financiar suas aulas de voo. Em 1923, Earhart recebeu sua licença de piloto, tornando-se apenas a 16ª mulher nos Estados Unidos a obter essa credencial.
Conquistas na Aviação
Ao longo da década de 1920, Amelia Earhart estabeleceu vários recordes e conquistou uma série de feitos notáveis na aviação. Em 1928, ela se tornou a primeira mulher a voar sobre o Oceano Atlântico como passageira, em um voo histórico com o piloto Wilmer Stultz e o mecânico Louis Gordon. No ano seguinte, ela se tornou a primeira mulher a voar sozinha sobre o Atlântico, voando de Newfoundland, no Canadá, até Burry Port, no País de Gales, em um voo de quase 21 horas.

O Desafio do Voo ao Redor do Mundo
Em 1937, ela embarcou em sua maior aventura: um voo ao redor do mundo. O objetivo era circunavegar o globo ao longo do equador, um feito que nunca havia sido realizado por uma mulher. No entanto, em 2 de julho de 1937, durante a etapa final do voo, ela e seu navegador, Fred Noonan, desapareceram sobre o Oceano Pacífico perto da Ilha Howland. Apesar de uma extensa busca, nenhum vestígio do avião ou de seus ocupantes foi encontrado, e o destino de Amelia permanece um mistério até os dias de hoje.
Dois anos depois, em 1939, Amelia foi declarada morta. Os investigadores concluíram que ela havia caído em algum ponto do Oceano Pacífico,

recentemente uma equipe de exploradores afirmou que detectou uma imagem desfocada que tem o formato de um avião.  Eles acreditam que é a aeronave que sumiu.
A imagem foi registrada a cerca de 160 quilômetros da Ilha de Howland, entre Austrália e Havaí.
À NBC, Romeo afirmou que não se sabe de outro avião que tenha caído na área e que a suposta aeronave identificada tem formato semelhante ao de um modelo dos anos 1930.
A equipe de Tony Romeo deve voltar ao local ainda neste ano com uma câmera submarina.
Apesar de seu desaparecimento trágico, Amelia deixou um legado duradouro na história da aviação e continua a inspirar pessoas em todo o mundo.- Sua coragem, determinação e espírito pioneiro abriram caminho para futuras gerações de aviadoras e aviadores, e sua memória é homenageada em todo o mundo por sua contribuição para o progresso da aviação e pela sua busca incansável pela liberdade e pela aventura.

Em resumo, Amelia Earhart é mais do que uma simples aviadora; ela é uma verdadeira lenda dos céus, cujo nome vive para sempre na história da aviação e no coração daqueles que sonham em voar.

Postar um comentário

0 Comentários